QUESTIONANDO COISAS
O tempo estava nublado, e por mais que eu tivesse um compromisso, não poderia sair de minha sala, ao menos até o fim do dia. San Diego, Califórnia, é o meu lar desde sempre e, me pergunto se era conveniente, não aceitar a transferência para trabalhar em Phoenix, Arizona. Observo as pessoas andando apressadamente, ou lentamente, sorrindo, conversando, entre outras coisas, pela minha janela. Minha mente vagueia pelos subúrbios da inconsciência, tentando ter a seguinte resposta: Por que ser uma detetive de homicídios? Justiça? - Falava consigo mesmo a detetive Sharon Garcia).
Algo a assustou de imediato, trazendo-a de volta a realidade de estar na SDI - San Diego Investigación.
Kimberly Gray - Eu te assustei detetive Garcia?
Garcia -Ah, um pouco, Tenente Gray!
Gray:-É só um caso que temos. - Disse saindo da sala da detetive.
Garcia sempre dedicada, nunca havia faltado ao serviço, nem deixado um para trás. Havia se tornado o que realmente desejava, há pelo menos seis anos atrás. Conseguiu entrar na SDI, fazia exatamente quatro anos.
Garcia:-Não acredito nisso!
Garcia chamou os seus companheiros, Scott Clark, Erick Adams, Emma Green e Lisa Rivera, a fim de conversar sobre o novo caso.
Rivera:-O que houve?
Garcia:-Um novo caso aconteceu. - Disse com muita preocupação.
Adams:-Qual? Detetive Garcia!
De repente, adentrando a SDI, com sapatos irreverentes, traje como dupla calça e paletó escuro, camisa social e gravata, uma combinação ideal,Mark Martinez, o consultor criminal. Um civil a ajudar nos casos suspeitos.
Martinez:-Perdi alguma coisa, Garcia? -Um tanto debochado.
Garcia: -Mark, que demora é essa? São quase nove e meia da manhã? -Garcia estava irritada.
Martinez:-Só me atrasei um pouco, por que a irritação?
Garcia:-Não é a primeira vez! Mas, esqueci.
Green:-De volta…
Garcia:-Sim, verdade. Um médico renomado em San Diego, amanheceu morto de forma estranha, e nem um pouco casual.
Um bom jeito de começar, não é verdade?